sábado, 26 de novembro de 2011

i'm a coward...

É como me sinto...hoje, o meu fanatismo,paixão pelo futebol ficou de lado...actualizei-me agora na net porque começou a aparecer avisos dos resultados dos jogos...
Pufff...












QUERO QUE CHOVA PARA FICAR HORAS NA CHUVA...
sinto-me sem chão..nó no estômago e vontade incessante de vomitar...
hoje,morreu de manhã o avô da minha manita (M.-minha melhor amiga "após" a minha "mulher")...

Não tinha uma relação chegada com o senhor mas sinceramente tenho uma empatia muito grande com a família pois cresci sempre por perto e pra mim faço parte da família de certa forma...talvez por isso ache que se fosse pra ficar com um muchacho o Ti ,mano da M. e pelo qual nutro enorme carinho e um grande laço(somos da mesma idade e tivemos aquelas paixonetas fatelas de aborrescência) seria o tal...

Eu e funerais não nos tornámos muito compatíveis...A minha avó paterna infelizmente não cheguei a conhecer(ao que parece sou muito mas mesmo parecida com ela,a vários niveis) mas no entanto já perdi algumas pessoas que me marcaram e das quais sinto imensa falta,os meus bisavós maternos com os quais brincava e tinham sempre muita paciência,que me faziam sentir bem em portugal (pois,nasci na venezuela),que nas suas dificuldades me mimavam com pequenos gestos que me enchiam e preenchiam...O meu prof de conservatório,que durante 6anos me aturou num hobby que não era o meu predilecto mas que no entanto me fez crescer e aprendi a amar...O meu prof é aquele pessoa que me fez mudar a vontade de ir a funerais...sinto-me covarde simplesmente,é verdade...
Então,sobrevivi a funerais marcantes como aos dos meus bisavós em anos distintos,À minha "vóvó"-velhota que eu fazia companhia nos meus tempos livres do atl-era uma relação especial,pessoas próximas da família como primos,sempre tentando dar apoio aos meus pais e avós apesar da tenra idade,e ficava para a integra dos funerais,sem pesadelos com os berros ou gritos de angustia do ultimo adeus de quem tentava apoiar,simplesmente porque nos dias seguintes pouco ou nada dormia....
Com o meu prof foi diferente,ele era de uma terra diferente que a minha e para ir ao seu funeral teria que faltar a aulas(secundário já) sem uma justificação aceite pela escola,e arranjar boleia..O quanto eu sofri nessa altura,foi angustiante...queria certificar-me que aquela noticia terrivel era mentira mas no fundo já sabia que não iria acontecer...quis preservar a esperança de na semana asseguir ter aulas novamente com ele e que esses dias fossem um sonho mau...não quis olhar pra ele num ambiente estranho..fui covarde e não quis aceitar a realidade,sempre que vou ao conservatório e chego À porta da nossa sala sinto uma vontade imensa de chorar,uma vontade de abrir a porta e tê-lo sentado À minha espera... não fui fazer a tal despedida que os alunos na altura queriam,mas pra mim fantochadas não fazem sentido,muitos deles nem iam às aulas ou tinham trocado após pouco tempo de prof pra outro...enfim... tive oportunidade de passar por sua terra algumas vezes e se pedisse meus pais deixavam ir junto a sua campa,mas eu não consigo...não sou mesmo capaz...é demasiado pesado pra mim...já sonhei muitas vezes por estar nesse local onde devia ter estado para o homenagear com a minha presença e dizer ao filho o quanto ele o admirava e que seu pai era grande professor e ser humano...mas passou o comboio...Às x's ainda o tenho em meus sonhos...
um ano depois,mesmo dia, avó da minha amada tem o funeral,dia triste,além dos fantasmas que me atormentaram nesse dia tinha o meu amor a sofrer(na altura eramos só grandes amigas,apesar de eu não saber o que eu sentia a mais por ela mas eramos só amigas),tomei coragem e fui ao funeral,queria mostrar que estava ali que podias contar comigo,que um abraço forte atenua quase tudo...funeral esse foi pra mim anedótico no sentido em k o k m passava pela cabeça é k o namorado dela começava a ter alta(c*g*neir*) e tinha k sair de lá a sete pés e depois era eu k estava contigo no meu abraço,estranho como já nesta altura à tanta coisa que os nossos olhos já não enchergavam...pra mim o funeral foi deveras estranho pois dava por mim no resto do tempo a pensaar porque o enterro era aqui se a terra do prof fica a 40min de distancia e por que razao o pessoal do conserva nao estava ali...muita coisa acumulada..puff...
O único funeral que após esse tive k ir foi ao de uma miuda da banda que morreu,a miuda que eu convenci que sax era boa opção..uma miuda que eu gostava e que deixei que mudasse de instrumento,aliás,incentivei... queria-a mais motivada...enfim,muito triste..fui obrigada a ir a esse funeral pela minha mãe mas ainda bem k o fui...dar apoio a quem mais sente a perda tambem é importante...

Coração apertado,é o k sinto...queria estar junto de M.,de Ti., da mãe,da tia...tentar soltar sorrisos como me fazem nas suas situações de familia,dar-lhes o meu apoio,o meu carinho...gosh como sinto da familia os 3 primeiros...como já em tempos sonhei em ser dessa familia...sinto uma dor muito grande,por não ter coragem para faltar a um jogo em que nem devo jogar por não ter cojones para ir a um funeral...sim já estive com eles,é verdade,mas pronto...puff...sinto-me pequenita...

fase de funeral ainda não ultrapassada...sinto que vai ser uma bela noite,só consigo pensar nas dicas do prof e sinto uma vontade imensa de pegar no clarinete e tocar...sinto vontade de "fazer o que realmente gosto de coração" como ele dizia,portanto meter uma bola a rolar nos pés...

queria mais que tudo estar no colinho do meu amor...agarra-la bem forte e acordar com ela ainda colada a mim...sentir que podemos ser eternas neste amor..amo-te e sinto a tua falta neste dia!


Prof. Fernando um grande homem,que não via os alunos como meros instrumentistas mas o seu todo,valor humano louvável... estarás presente por toda a minha vida...sinto falta de si!





Sem comentários:

Enviar um comentário